13 de maio de 2009

Uma crónica sobre o Gabriel

Caros leitores, é com enorme prazer que anunciamos hoje, aqui, e em primeira mão, a parceria com os nossos colegas do blog ESTÓRIAS PEQUENAS DE GENTE CRESCIDA (http://estoriaspequenasdegentecrescida.blogspot.com/), um blog onde o nosso amigo Jack Worm, especialista em assuntos gabriélicos, devassa a vida privada das gentes de A Fábrica, com aquele toque de humor e maledicência que só ele é capaz de nos trazer.

Fica aqui a sua colaboração, com uma pequena crónica, muito simpática aliás, sobre... bem, lede e comentai por favor:

«Esta crónica estava já prometida...

Reza a estória que onde trabalhavam dois irmãos, depois de algumas desavenças, ficou a trabalhar só o mais novo dos dois irmaõs, de alcunha o Karateca. Este, desgostoso dos ares do Laranjeiro e pensando fazer o negócio da sua vida passou a sua pastelaria para o maior de todos os mânfios (Gabriel, o seboso) ... Ora sabe esta fonte que o dito Gabriel lhe ficou a dever bastante dinheiro do trespasse já lá vão uns três anos e ainda não pagou.

Confirma também a mesma fonte que o maior feito do Gabriel é um acumulado de várias situações deveras caricatas... primeiro fez o trespasse e nâo pagou... depois abriu outra pastelaria (Fabrica II) também no Laranjeiro, e despejou o fulano que tinha ficado na loja a explorar o negócio, sem lhe ver a cor do dinheiro, e com um rombo no material que tinha deixado inventariado no dito estabelecimento.

Para cúmulo perdeu a casa onde vivia com a mulher e os dois filhos por ter deixado de pagar a prestação ao durante quase dois anos... entregou-a com 11 anos já pagos ao banco e depois arrependido quis reavê-la depois de assinar uma procuração ao banco e ter feito a escritura de transmissão da casa a favor do mesmo. Sabe-se que agora vive num primeiro andar de uma vivenda com bom aspecto, situada em Vale Figueira, a qual lhe está arrendada por 750 euros mensais, contendo o contrato de arrendamento a cláusula de preferência de venda ao casal, na companhia da mulher, dos dois filhos, da amante brasileira, e suas duas filhas, sim, coabitando todos nessa casa, de barco á porta, carro a cair aos bocados (trocou finalmente o Citroën ZX a cair de podre por uma carrinha Vanette, também com muito mau aspecto) e quintal bem cultivado mas não por ele porque quem pode manda e ele apesar de não poder manda, porque a vida está dificil e os verdes são cada vez mais caros. São tantas bocas para alimentar e o dinheiro que faz na Fábrica não dá para tudo, ainda para mais quando o antigo dono, aproveitando o feriado da Páscoa, lhe veio exigir que pagasse o que está em falta, e a amante brasileira que se esconde com ele, mesmo na cara da mulher Vandita dos dentes verdes, dentro da arrecadação para sei lá fazer o quê (...sei mas deixo à vossa imaginação, orientando essas mentes perversas que uma vez apareceram os dois de rompante... ela com o cabelo todo no ar e ele com a breguilha aberta e todo vermelho, e a boa da Vandita descompôs quem lhe chamou a atenção para o preparo do dois recém chegados).

Confirma-se também que um cunhado, o pai e até a amiga que coabita em sua casa, e de quem é amante, lhe emprestaram dinheiro e que nunca o irão ver (só se for por um canudo) tendo a amante liberado os cordões da bolsa dando-lhe para a mão a quantia de 4.000 euros (se calhar pensa que já é a dona.... do estabelecimento, que ela gostaria de fazer igualar ao famoso cabaré da coxa e do seu anafado amante e dono até ver do mesmo. Agora paro por aqui que escrevi isto num fôlego e fiquei vazio de dizer (maldizer) as coisas que guardava na gaveta já há algum tempo. Um abraço. »»

E pronto, foi a simpática crónica de Jack Worm, uma presença que se quer constante neste espaço que afinal é de todos.

Ah, e não percam, em breve Jack Worm trará revelações escaldantes, que envolvem sexo e até mesmo coisas porcas, sobre a já mítica Gilmária - a safadinha, que é, para quem ainda não percebeu, a empregada brasileira do Gabriel!! A não perder, não é Jack Worm?